domingo, 15 de julho de 2007

A banalização do extraordinário


Vez por outra leio um texto de como as pessoas estão se acostumando com coisas que não deveriam, como por exemplo, a corrupção, a falta de impunidade, a (in) justiça brasileira, ...
Estava refletindo com os meus botões: pior do que se acostumar com as coisas ruins da vida é se acostumar com as coisas boas.
Muito pior do que não crer nos políticos é não crer num novo dia que começa cheinho de oportunidades. É como ter uma caixa de chocolates e escolher ficar apenas com a embalagem.
A vida está aqui, diante dos nossos olhos, pronta pra ser desfrutada. Por que então tem gente que prefere ser expectador a protagonista?
Vergonha, medo, receio, costume, mania, covardia, fraqueza, pavor, temor, faz as pessoas se apegarem as suas rotinas deixando de ver o óbvio.
Nos acostumamos com o pôr-do-sol. Não nos emocionamos mais com palavras de gentileza ou abraços apertados. Acabamos esperando demais da vida sem nos tocarmos que temos muito.
Às vezes somos acometidos por pequenos raios de lucidez. Vemos velhos amigos, nos sentimos bem com eles, então dizemos “vamos marcar alguma coisa”, mas nunca marcamos.

É hora de realizar os sonhos guardados na gaveta.

4 comentários:

Menina. disse...

Ah como isso foi verdadeiro...

hahahahhaa "Time to fly"? hoje escrevi no meu nick "We can fly if we just believe"
mas não vamos perguntar quem será a legilimente ;-)

saudade de ler coisas q vc escreve... e do pôr-do-sol =]

=*******
by Ana

André Dias disse...

é hora de tirar os sonhos do armário e fazer uma noite quente, né????
auehuahuahuhae
ou um dia quente!
mas então, que bom que vc vai voltar a escrever! agora que vc tá entrando na udesc, a sua personalidade cult começa a se fechar por completo. um blog novo era tudo que estava faltando!
beeeijo

Michel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Michel Silva disse...

parece que de formas diferentes escrevemos sobre o mesmo tema: as possibilidades de trazer coisas novas e boas a nossas vidas. ou quem sabe o temor de não trazê-las. ou a vontade de que coisas alegres e vivas nos tomem e façamos de nossa vida algo feliz e belo. no meu caso, o aniversário vem sendo o momento de refletir e, quem sabe, trazer novas e belas coisas a esta vida.